"Mais de três horas de cenas de vandalismo" (de Bom Dia São Paulo, hoje)

Números do confronto:
9 pessoas foram detidas, e todas já liberadas, por falta de provas concretas que os ligassem ao ato de vandalismo.
6 pessoas feridas, dentre elas dois moradores da região, que já tiveram alta médica.

Paraisópolis, a segunda maior favela da cidade, vizinha do bairro nobre do Morumbi, vivenciou no fim da tarde de ontem uma selvageria. A Av. Giovanni Gronchi foi fechada, barricadas foram montadas com móveis, carros e pneus. Os manifestantes queimaram e apedrejaram carros, e depredaram prédios na vizinhança. A polícia demorou para chegar e ao fazê-lo foi apedrejada. A Tropa de Choque foi acionada, para só então a polícia conseguir avançar.

O capitão da PM, Eliezer Klinger, para tentar manter a calma da população, assegurou: “A situação está sob controle. Nunca saiu do controle. O problema é que eles ficam fazendo focos”. Minutos depois, o próprio capitão Klinger foi baleado na barriga e levado para um hospital da região.

A suspeita é de que a manifestação seria um protesto contra a morte de um morador da favela, que trocou tiros com a polícia no fim de semana ao ser pego com um carro (Stilo) roubado.


A situação está sobre controle, Klinger?